As Nossas Duas Princesas

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ultimamente...

A M. anda a pedir mais um maninho ou uma maninha. De vez em quando até brinca com a minha barriga [que está ligeiramente redondinha :) ] dizendo que tenho um bebé na barriga. No sabado estiverem cá em casa uma colega minha que teve bebé há 2 meses e tinha esperança que ela ao ver que o bebé não fazia nada a não ser dormir, comer e chorar se desinteressasse da ideia.

Pois que me saiu o tiro pela culatra! Ainda ficou com mais entusiasmo, a tal ponto que ontem, estávamos nós no café, se saiu com esta peróla:
- Mamã, agora quando chegarmos a casa o papá vai-te pôr uma sementinha no pipi, para eu ter mais uma maninha, pode ser?

Nós olhámos um para o outro estupefactos por uns segundos e depois demos uma enorme gargalhada. (A parte do pipi deve ter aprendido na escola.)

Antes disto, de manhã dizia que só se vestia se eu prometesse que ia ter um bebé! Isto está bonito está!

Não é que eu não gostasse de ir ao terceiro, mas económicamente não está fácil e a idade tambem já é outra.

2 comentários:

  1. É certo que a vida não está fácil mas em querendo consegue-se, e uma criança não dá assim tanta despesas nós é que com a ansia de dar-lhes tudo acabamos por gastar mais.

    Pela minha experiência penso que se chega a uma determinada altura ou é ou não é, não se pode pensar muito, se deixas passar muito tempo e as tuas meninas começam a ficar mais autonomas vais ver que não queres retroceder.

    Estou com 37 anos mas aos 35 engravidei pela 3ª vez mais pelo marido que só fala num menino ( ou talvez ele agora com 35 anos, antes 33, esteja com o instinto paternal em alta), foi uma gravidez planeada e desejada e via-a-me de novo com a minha vida de "ceguinha" mas depois que perdi a gravidez e mesmo tendo tanto as minhas filhas como o marido a falarem no assunto, e apesar do medo que algo me aconteça sinto que não quero retroceder e estou a adorar a voltar a "ver" a minha vida.....é tão bom esta sensação de liberdade e autonomia que estou a voltar a viver.

    Seja qual for a vossa decisão vou adorar ler os teus relatos.

    beijocas.

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  2. Eu adorava ter três filhos, sou fã de famílias grandes e não me vejo de todo só com um filho. Claro que a vida está difícil, mas cabe-nos a nós ensiná-los desde cedo a terem um pouco menos e ainda assim serem felizes. Isso sim, é o que importa. E como eles podem ser felizes com pouco! Essa da sementinha foi mesmo boa. Imagino o que terão pensado as pessoas à volta (se é que havia!). Beijinhos

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