As Nossas Duas Princesas

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Gravidez T.

Em Agosto de 2006 começámos a tentar. A minha última mestruação foi a 14 de Agosto e no dia 13 de Setembro, já com a certeza quase absoluta, tal como na da M., fizemos o teste de gravidez: Resultado: POSITIVO!

De uma forma geral a gravidez correu bem, apesar de ter sido diferente e mais incomodativa. Até ao 4º mês estive muito mal-disposta, chegando a vomitar algumas vezes. Não me apetecia comer, tinha de me forçar a fazê-lo. Também por esta altura comecei a ter dores nos ossos das virilhas - custavam-me muito virar, entrar e sair da cama e andar.

No 5º mês, através da ecografia morfológica ficámos a saber que era uma menina. O N. ficou um pouco desanpontado ao ínicio, porque gostaria de ter tido um rapaz. Mas, rapidamente se conformou e ficou feliz por mais uma menina. (Na verdade, o N. só queria um rapaz para ter desculpa para comprar os carrinhos, as pistas de automóveis e de comboio. lol) Eu, por um lado gostava de ter tido um rapaz apenas porque, como rapaz, passaria por fases diferentes das meninas, e seria engraçado passar por essa experiência. Mas, por outro, fiquei feliz por ser uma menina até porque a M. queria uma mana e eu até prefiro as meninas.

Também nesta ecografia visualizou-se que tinha uma brida aminiótica na face lateral esquerda sem relação com qualquer parte fetal, não tendo portanto qualquer significado patológico. Apesar do relatório dizer isto e da médica que me fez a ecografia não dar relevância ao caso, eu resolvi pesquisar na net. E o que descobri não era nada agradável, uma vez que a brida aminiótica podia provovar mal-formações e o bebé podia até não sobreviver. Não havia nenhuma causa para estas situações acontecerem, simplesmente aconteciam.
Em pânico contactei a minha médica, que me explicou que a brida estava bastante afastado do feto e que era muito pequena e que provavelmente na próxima ecografia já não existiria ou então saíria com a placenta na altura do parto. As mal-formações e a não sobrevivência do bebé só aconteciam se a brida se formasse em volta do bebé, por ex, á volta da mão. Nesse caso provavelmente o bebé teria de ser amputado. Apesar de ficar mais calma, ficou sempre um receio até a ver cá fora.
Além do já atrás referido, na ecografia também se verificou que tinha o colo do utero reduzido. A T. já estava encaixada e muito em baixo, daí as minhas dores, porque já estava a fazer muita pressão. Devido a esta situação a médica achou melhor ficar em casa em repouso, uma vez que existia o risco de ela nascer antes do tempo.
Os restantes meses foram passados em casa em repouso. No entanto, as dores nas virilhas iam ficando mais acentuadas uma vez que a pressão era cada vez maior. O parto estava previsto para 22 de Maio e eu engordei 10 kg também.

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