As Nossas Duas Princesas

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A criança aos 6 anos - Fase Difíííícil! Necessidade de Paletes de paciência!

1. Desenvolvimento psicológico
1.1. É o centro do seu próprio universo. Egocêntrica. (Muito!!!)
1.2. Sabe tudo, quer tudo e quer fazer tudo à sua maneira. (Tal e qual)
1.3. É dominadora, obstinada e agressiva. (Ui, haja paciência!)
1.4. Emocionalmente é excitável e desafiadora (Exactamente! Mais umas doses de paciência s.f.!!!)
1.7. Anseia o elogio e a aprovação (hum, hum)
1.8. Reage lenta ou negativamente quanto a uma ordem, mas passado um bocado talvez a ponha em prática espontaneamente, como se se tratasse de ideia sua.
1.9. Possui dificuldade para decidir, vacila entre duas possibilidades.
1.10. Gosta de possuir grande numero de coisas mas não as cuida.
1.11. Possui um débil sentido da propriedade alheia, de modo que pega no que vê e deseja, independentemente de quem seja o proprietário.
1.12. Tem certa irresponsabilidade.
1.13. Está em plena adaptação a dois mundos: o de sua casa que lhe exige novas responsabilidades e o do colégio com todas as suas estruturas,. regras, etc.
1.15. Começa a ver-se e a conhecer-se a si própria; assim firma as bases para a sua autovalorização que culminará e amadurecerá nos 7 e 8 anos.
1.16. Capta mais coisas do que o que na realidade pode manejar.
1.17. Toca, mexe e explora todos os materiais.
1.18. As suas manifestações tensionais ou descargas chegam por vezes a um ponto limite, chegando por vezes a criança a perder o controlo.
1.19. Além destas manifestações limites, dão-se também descargas de energia por outras vias: agitação, roer as unhas, etc.. (às vezes está tão agitada que só me apetece sentá-la e obrigá-la a ficar sossegada durante 30 segundo, Irra!)
1.20. Deseja e precisa de ser a primeira, a mais querida. (É tal e qual!)
1.21. Agrada-lhe contar histórias exageradas.
1.22. Dá verdadeiro interesse ao valor do dinheiro, como ganho e recompensa.
1.23. Tem medo dos ruídos, essencialmente aos elementos da natureza (chuva, trovão) assim como aos seres humanos e fantasmas. (hum, hum)
1.24. Adora o elogio e não tolera a crítica. (Ai a choradeira que é quando lhe dizemos que fez alguma coisa mal)
1.25. Tem noção do bom e do mau, mas rudimentar, pois a relaciona ainda muito com actividades aprovadas ou desaprovadas pelos pais.
1.26. É extremamente dominante em relação às coisas que lhe pertencem. (se alguem mexe nas coisas dela, nem que seja um papelinho, sem pedir, há logo birra)
2. Âmbito escolar
2.1. Gosta do professor e quer agradar-lhe. Quer o seu elogio, a sua atenção e ajuda.
2.2. Instintivamente, identifica-se com tudo o que sucede e está à sua volta, pelo que está capacitada para interiorizar novos conhecimentos e novas experiências pessoais e culturais.
2.3. A mentalidade comum dos 6 anos não está ainda preparada para uma instrução formal da leitura, escrita e aritmética. Só é possível tornar vivos estes capítulos associando-os com experiências vitais.
2.4. Os seus desenhos espontâneos são mais realistas. Capta o simples e o primitivo da natureza (casa, árvore, etc.).
2.5. Começa nela o processo de se cultivar. Já não se limita a reproduzir a cultura, mas faz uma nova apreciação de si mesma e reorganiza-se em relação a esta cultura.
2.6. Deseja seriamente estudar, apesar dos seus altos e baixos. (É verdade, sim senhora) 
(...) Os 7 anos fica para outro post em breve, que este já está a ficar muito loooongo :)
5. Atitude das pessoas que a rodeiam e a formam
5.1. A mãe deve reconhecer e compreender o carácter passageiro desta conduta tão extremosa e agressiva da criança de 6 e 7 anos; deste modo a criança tomar-se-á mais dócil. O castigo nestes momentos não serve de nada. A criança terá com isto um arrependimento momentâneo mas a sua conduta não melhorara. (Eu sei que é só uma fase e tento ter muuuuuita paciência, mas às vezes é tãaao dificil!)
5.2. É uma criança que precisa de afecto e carinho constante: e está uma fase de ajustamento pessoal e social e todo o ajustamento leva implícito uma crise. E agora que o pai desempenha um papel importante: deve preocupar-se com ele, pedir-lhe ajuda em tarefas simples; viverem juntos os momentos de ócio, etc..
5.3. É também importante o papel do professor, que não substitui nem pouco mais ou menos a mãe, mas reforça, com um sentimento de maior segurança.
5.4. Há que dar-lhe responsabilidades de acordo com as suas possibilidades.
5.5. É necessária uma relação mútua e forte entre a família e a escola, sobretudo nesta idade.
5.6. É conveniente que pais e professor mantenham uma relação estreita, para conhecer o comportamento na escola.


Está quase quase a passar esta fase. Só falta um bocadinho assim! A M. já está quase a chegar aos 7 e parece que começa a acalmar, ufa! Um pouquinho de descanso, que daqui a 2 anos estou a passar por tudo outra vez com o acréscimo que a T. é muito mais teimosa e tem cá um feitiozinho! Vou precisar de doses extras de paciência de certeza! LOL

1 comentário:

  1. Isto na escrita parece ainda mais facil do que é... acredita, o meu tá nos 7 anos é um homenzinho quando quer, mas quando não quer uiiiiiiiiiiii!!

    good luck

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